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Mensagem por Daniela Qua 07 Abr 2010, 10:10

Familiares e pessoas próximas acham que deficientes não se interessam por sexo

A psicóloga Ana Cláudia Bortolozzi Maia, da Unesp (Universidade Estadual Paulista) estudou a sexualidade de cadeirantes para concluir sua tese de pós-doutorado pela Faculdade de Ciências de Araraquara.
Com o nome Inclusão e Sexualidade: análise de questões afetivas e sexuais em pessoas com deficiência física, a estudiosa percebeu inicialmente que aspectos do corpo "novo" e questões de dependência incomodavam mais os cadeirantes do que a deficiência em si. Foram entrevistadas doze pessoas com impossibilidade ou dificuldade de andar.

Em um dos depoimentos, Ana Cláudia conta que um homem disse que não se incomodava ao ser chamado de "aleijado", desde que não o chamasse de "gordo". Em outros casos, a falta de ereção e ejaculação era um problema menor diante da dependência em relação a mulher. "São fatores que extrapolam o fazer sexo ou não fazer", afirma.

Já entre as mulheres deficientes, a psicóloga afirma que a maior queixa se trata da sexualidade. Boa parte das entrevistadas reclamou de comportamentos que as infantilizam. Uma entrevistada, por exemplo, disse que não entendia o porque as pessoas falavam com ela o tempo todo pelo diminutivo se ela já era uma adulta. Outra reclamou que a mãe a deixava dormir na casa de um amigo, enquanto sua irmã não podia.

No caso dos adolescentes, um comportamento comum entre os familiares é achar que o deficiente não tem interesse por sexo, namoro e casamento.

- Há um preconceito geral. As pessoas pensam que os cadeirantes são assexuados, mas são homens e mulheres sentados que perderam movimentos, mas não a libido.


Fonte: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]


Interessante como a gente ignora essas coisas, não é mesmo?
Conhecem alguém que possua alguma deficiência física? E já conversaram ou escutaram algo sobre a sexualidade dessa pessoa? Ou é como se ela nem soubesse o que é sexo? Já tiveram curiosidade em saber como uma pessoa de cadeiras de rodas sente tesão?
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Mensagem por Kolseuvis Qua 07 Abr 2010, 10:14

Hum, achei um tópico super interessante de verdade, porque é algo que está presente na realidade de muitas pessoas e nós deixamos simplismente passar despercebido. Eu por exempo, nunca, em nenhum momento parei para pensar nisso. Talvez a gente até veja em novelas o drama de por exemplo a pessoa achar que está inválida.
De qualquer forma, ainda estou curioso sobre o tema... seria legal se nós procurássemos, pesquisássemos sobre isso, e daí postamos aqui.
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Mensagem por Carlos Qua 07 Abr 2010, 14:39

Eu tive uma experiência interessante em relação a isso. conheço um cara que anda de cadeira de rodas e é gay, e um dia ele disse que era apaixonado por mim... Bom, na hora pensei que não teria qualquer conotação sexual nisso, afinal, 'aleijados' nem deveriam sentir tesão, né?
Engano meu, ele disse que se excitava e masturbava normalmente, e que o único incoveniente era a limitação das posições na hora de transar, ams nada que boa vontade não resolvesse.
Enfim, nos tornamos amigos e apenas isso, e foi aí que parei para pensar que deficientes são normais, apesar da deficiência...
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Mensagem por Kolseuvis Qua 07 Abr 2010, 16:18

Bom, estão aí dois exemplos que poderiam ser encarado com preconceito.
O primeiro é pelo fato de ser gay. Não vem ao caso se você é gay ou não, mas de qualquer forma para a maioria dos heterossexuais já seria um motivo a mais de preconceito. Depois por ele ser um deficiente físico, o que causaria mais má impressão ainda.

Como o tema preconceito não vem muito ao caso, é legal saber que ele consegue ter o ato sexual normalmente, como você disse, limitado apenas pelas posições!
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Mensagem por Gustavo Qua 07 Abr 2010, 17:43

Cacá escreveu:Eu tive uma experiência interessante em relação a isso. conheço um cara que anda de cadeira de rodas e é gay, e um dia ele disse que era apaixonado por mim... Bom, na hora pensei que não teria qualquer conotação sexual nisso, afinal, 'aleijados' nem deveriam sentir tesão, né?
Engano meu, ele disse que se excitava e masturbava normalmente, e que o único incoveniente era a limitação das posições na hora de transar, ams nada que boa vontade não resolvesse.
Enfim, nos tornamos amigos e apenas isso, e foi aí que parei para pensar que deficientes são normais, apesar da deficiência...

Fala logo que tu deu uns pegas no amiguinho Twisted Evil

Nunca pensei nisso tambem e rola um preconceito sim.
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Mensagem por Daniela Qui 15 Abr 2010, 11:13

PESSOAS COM DEFICIÊNCIA TÊM DIREITO DE EXERCER SEXUALIDADE, MAS AINDA HÁ IMPEDIMENTOS NA SOCIEDADE, AVALIAM PARTICIPANTES DE SEMINÁRIO EM SP

Coordenadora do Instituto Amankay, Marta Gil, diz que há falta de dados sobre pessoas com deficiência e portadoras do HIV

14/04/2010 - 22h

Uma pessoa com deficiência tem direito a exercer a sexualidade, mas pode enfrentar preconceitos e não ter acesso a dados sobre prevenção do HIV/aids por conta da sociedade. Esta foi uma das constatações de participantes do seminário “Ações e Reflexões sobre aids e deficiência: diferentes vozes” na zona leste de São Paulo. “Inclusive, ainda faltam dados envolvendo HIV/aids e deficiência. Quantas pessoas com essas características têm o vírus?”, criticou a coordenadora do Instituto Amankay, Marta Gil. A iniciativa de realizar o evento é da ONG com apoio do Programa Estadual de DST/Aids.

De acordo com o Censo do IBGE de 2000, 14,5% da população brasileira têm algum tipo de deficiência, ou seja, cerca de 24 milhões de pessoas. Mesmo assim, segundo Marta Gil, a visibilidade desses cidadãos na sociedade é baixa. “A nossa cidade nem sempre permite a acessibilidade em lugares públicos, o que deixa os indivíduos aprisionados em alguns casos.”

A falta de acessibilidade traz outro problema: a falta de acesso à informação. A psicóloga do Amakay Fernanda Sodelli contou histórias de pessoas com deficiência. Em alguns casos, ficam isoladas e sob proteção da família, o que pode de certa forma prejudicá-las. “Muitas mães podem dizer, meu filho ou minha filha não faz sexo. Portanto, não necessita saber sobre isso. Mas, no momento que esse descobre a possibilidade e consegue uma paquera correspondida, não exige nada da outra pessoa, muito menos o preservativo. A relação acaba sendo uma submissão”, explicou.

“As escolas também algumas vezes encaram o tema com certo preconceito e dizem que quem deve ensinar sexualidade são os pais. Mas, o fato é que invariavelmente, em algum momento, todo mundo descobre o sexo”, acrescentou o representante da Secretaria de Estado de Direitos da Pessoa com Deficiência Daniel Monteiro que também é deficiente visual. “Neste momento que é importante incentivar a descoberta, mas também abordar o tema prevenção.”

A recente onda de escândalos de pedofilia envolvendo a Igreja Católica também serviu como gancho para o seminário. Segundo Marta Gil, quando uma criança com deficiência se isola demais, sem motivo aparente, o caso necessita de uma investigação mais profunda. “Se estes casos atuais na mídia geralmente são abafados, imaginem quando envolve esta parte da população”, disse Marta Gil.

Falta de Informação

A coordenadora do Instituto Amankay, Marta Gil, também criticou a falta de informação envolvendo HIV/aids e deficiência. “Quantas pessoas com essas características têm o vírus?”

O sociólogo Cláudio Monteiro do Programa Estadual de DST/Aids de São Paulo explicou que a aids também pode deixar sequelas, tornar uma pessoa deficiente. “Isso dificulta um pouco para apurar quantas têm HIV.”

“Mas não é impossível, necessitaria uma pesquisa mais aprofundada”, rebateu Marta Gil.

O ativista do Instituto Vida Nova Américo Nunes também lembrou que em 2009 o Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais lançou edital de pesquisa na área, com investimento de R$ 500 mil, e mesmo assim não recebeu nenhuma proposta. “Faltou mais divulgação por parte do Ministério”, disse Marta Gil.

“Falta também uma posição mais política das ONGs nessa área também”, afirmou Américo Nunes em entrevista.

O evento contou com a presença de estudantes da Universidade Cruzeiro do Sul, além de gestores e ONGs.

“A ideia foi trazer reflexões sobre o tema fora de bairros centrais de São Paulo”, conta Marta Gil. Segundo ela, a atividade deve ser repetida no próximo dia 27 em Santo Amaro.


Rodrigo Vasconcellos


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Mensagem por Daniela Sex 16 Abr 2010, 14:53

"Limitação psicológica é muito mais importante do que limitação física na hora do sexo", diz médica
Lilian Ferreira
Do UOL Ciência e Saúde
A personagem Luciana, da novela "Viver a Vida", está redescobrindo sua sexualidade após o acidente que a deixou tetraplégica. No capítulo de quinta-feira (15), foi ao ar a tão esperada cena de sexo com seu namorado, o médico Miguel.
A relação entre Luciana e Miguel confirma algo sabido entre especialistas e cadeirantes, mas ignorado ou desconhecido do público em geral: pessoas em cadeiras de rodas também fazem sexo. "Não tenho uma paciente que não tenha vida sexual. Uma limitação psicológica é muito mais importante do que uma limitação física na hora de fazer sexo", afirma a médica Miriam Waligora, coordenadora do programa de atendimento médico à pessoa com mobilidade reduzida do Hospital Maternidade Vila Nova Cachoeirinha, em São Paulo.

"A sensibilidade nos órgãos genitais é afetada nas pessoas com lesão medular, mas a sexualidade envolve todo um contexto. O corpo muda, outras zonas ficam mais sensíveis", completa o médico Cristiano Milani, vice-coordenador do Departamento de Atenção Neurológica e Neurorreabilitação da Academia Brasileira de Neurologia.

É importante destacar que cada pessoa tem um tipo de lesão e desenvolve um jeito de sentir prazer. "Cada caso é um caso, a pessoa tem sensibilidade em outras partes. Se não sente em um lugar, sente em outro", diz Waligora. Isso não chega a ser uma barreira, explica o jornalista cadeirante da Folha de S. Paulo Jairo Marques , autor do blog Assim como Você. "As pessoas são curiosas, cada um acaba descobrindo sua forma de fazer sexo".

Simone Menegotto, que sofreu um acidente de carro quando tinha 21 anos e ficou tetraplégica, conta que a sexualidade nunca foi tabu depois da lesão. Ela reencontrou um ex-namorado logo depois do acidente e foi com ele sua segunda "primeira vez". "Eu ainda usava traqueotomia e fralda, mas não fiquei com vergonha. Éramos íntimos".

"A minha sensibilidade ficou 95% normal, sinto todo corpo desde o dedinho do pé, mas claro que a gente vai descobrindo novas áreas, onde é mais excitante, posições diferentes", explica Simone, que está grávida de cinco meses de um menino.

Aldrey Laufer também se acidentou com 21 anos e também foi um ex-namorado que a fez pensar em sexo novamente. "Está tudo na cabeça. Não vou falar que é igual antes, temos limitações de movimentos, mas a gente se adapta", conta. "A gente sente prazer, sente vontade. A sensibilidade é diferente, sinto um pouco a perna e a região genital. Mas sou casada há 18 anos, tenho uma vida sexual ativa e uma filha de 15 anos".


Diferenças entre os sexos

Para Milani, a sexualidade é mais fácil de ser retomada na mulher porque a sensibilidade na área genital não é tão necessária quanto para o homem. A mama e pescoço ganham importância como zonas de prazer. "A mulher é mais voltada para o mental, pode sentir orgasmo com estimulação em outras partes. O homem com lesão demora mais tempo para desenvolver outras áreas", explica o médico, que acrescenta que em alguns casos há perda total de sensibilidade.

A mulher cadeirante tem menos fluídos sexuais e tem mais chances de ter infecção urinária, fatores que podem atrapalhar o ato sexual. O sistema reprodutor feminino leva algum tempo, no máximo um ano, para voltar ao normal. No início, há um choque do organismo, a mulher pode parar de menstruar por queda hormonal e o útero se contrai. Mas depois o organismo se readapta e a mulher pode inclusive engravidar, como aconteceu tanto com Simone quanto com Aldrey.

Nos homens, lesões medulares não comprometem a fertilidade, mas normalmente impedem o controle da ereção, que ocorre de maneira espontânea. "A sexualidade para os homens é uma questão importante. Quando ele perde o controle voluntário da ereção, ele não se sente mais homem. É difícil ele entender que tem sexualidade", continua.

Nas pessoas com lesão medular, os chamados arcos-reflexo, movimentos controlados pela medula sem interferência do cérebro, ficam desgovernados por um tempo, logo após o trauma, já que a medula foi afetada. Acontecem espasmos de contração automática que podem provocar a ereção ou a dobra do joelho, por exemplo.

"Como ainda tinha ereção, fazia sexo nos primeiros meses, mas tinha sensibilidade quase nula na área", conta Alessandro Fernandes, vítima de um acidente de moto em 2006 que o deixou paraplégico. "Fui explorando o que funcionava em mim, fiquei com mais sensibilidade em outras partes, como os mamilos. Hoje, já tenho mais sensibilidade na hora da penetração".

Em pelo menos 70% dos casos, o homem perde a sensibilidade para chegar ao orgasmo; e, em mais de 95%, ele não consegue ejacular voluntariamente, segundo o médico. Para os homens que não conseguem ter ereções, próteses e medicações são os métodos mais utilizados. "Mas ele não vai conseguir sentir prazer, é mais o motor, para dar prazer para a parceira e assim também sentir prazer", relata Milani.

Homens com lesão medular necessitam de estimulação excessiva para ejacular
Apenas 5% dos homens com lesão medular conseguem ter ejaculação espontânea. É preciso estimulação excessiva da próstata e da vesícula seminal com pequenos choques elétricos ou bombas de sucção a vácuo.

Estes métodos são utilizados principalmente na obtenção de espermatozoides para uso em inseminação. "Faço estimulação com massageador, mas ainda não consegui ejacular", conta Alessandro Fernandes, que está tentando engravidar a namorada Giordana.

O neurologista Cristiano Milani destaca que o cadeirante e sua companheira podem tentar fazer alguns destes procedimentos em casa e injetar o esperma na mulher com uma seringa. Porém, ele lembra que em alguns casos é necessário enriquecer o espermatozoide porque a produção fica debilitada por não ser constante.

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