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Em guerra contra burca, Sarkozy quer proibir veste em locais públicos
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Em guerra contra burca, Sarkozy quer proibir veste em locais públicos
PARIS - Em nome da "dignidade da mulher", o presidente da França, Nicolas Sarkozy, cumpriu a promessa e anunciou ontem um projeto de lei proibindo o uso do véu integral islâmico em "todo o espaço público". A fórmula adotada por Sarkozy é ainda mais radical do que muitos previam: inicialmente, falava-se na proibição apenas nos serviços públicos. Se aprovado pelo Parlamento, mulheres com véu islâmico integral, do tipo burca afegã, sitar (onde não se vê sequer os olhos) ou niqab (onde só se veem os olhos), não poderão mais andar cobertas nas ruas da França.
- O presidente quer um projeto capaz de banir a burca e o niqab de ruas, feiras e lojas na França. O véu completo fere a dignidade da mulher e é inaceitável - teria dito Sarkozy a seu Gabinete, segundo o porta-voz do governo, Luc Chatel.
A decisão foi tomada contrariando especialistas do Conselho de Estado, que alertaram que uma lei desse gênero poderia ser contestada juridicamente. Para eles, a proibição do véu, constitucionalmente, só se justificaria em duas circunstâncias: ameaça à segurança pública e luta contra fraude.
Duas mil mulheres usariam a vestimenta no país
Estima-se em, no máximo, duas mil mulheres inteiramente cobertas com o véu islâmico na França. Mas, diante de alertas de que o número está aumentando, muitos apontam que o risco por trás do véu é outro: a ação de ativistas islâmicos fundamentalistas.
Os partidos políticos reagiram em direções opostas. O Partido Socialista, maior legenda da oposição, é contra. Gérard Collomb, senador e prefeito de Lyon, advertiu que a nova lei seria "inaplicável":
- Policiais de Lyon já questionam como vão dizer às pessoas, por exemplo, em Vénissieux (bairro com grande população muçulmana), que as mulheres tirem a burca?
Nem no partido de direita UMP, de Sarkozy, há unanimidade. No norte da França, o prefeito de Bapaume, Jean-Paul Delevoye, se mostrou preocupado.
- Gosto da lei, mas não de uma proibição geral. Não sei como vamos fazer com as sauditas que virão fazer compras na avenida Champs Elysées, por exemplo - disse ele, questionando a extensão da lei às turistas muçulmanas em visita à França.
Num comunicado, a organização não governamental SOS Racismo, condenou a medida, $que a proibição total da vestimenta islâmica é contrária à Constituição francesa e à Convenção Europeia dos Direitos Humanos.
"A luta pelos direitos das mulheres é inseparável da luta contra o racismo, mas esta lei não atinge este objetivo de forma alguma", diz o texto.
Aplaudindo a ideia, para outra ONG, a "Nem putas, nem submissas", o controverso projeto tem outra conotação: a feminista. A organização, que diz ter seis mil membros - sendo 20% homens -, pediu aos políticos "coragem para votar uma lei de proteção e emancipação das mulheres".
- É o início de uma nova página de emancipação das mulheres nos bairros populares - disse Sihem Habchi.
Fonte: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Gustavo- Diplomata
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