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Sexo é ciência há 100 anos.
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Sexo é ciência há 100 anos.
"Procuram-se homens e mulheres dos 18 aos 50 anos casados(as) e/ou a viver com o companheiro(a) há pelo menos seis meses, sem dificuldades sexuais." Ao anúncio de Pedro Nobre, presidente da Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica, responderam 50 pessoas de cada sexo. O objectivo era avaliar a resposta sexual dos portugueses a estímulos sexuais. Primeira conclusão: perante imagens de teor sexual e erótico, "os homens não sentiram mais excitação, nem mais prazer, do que as mulheres", revelou Pedro Nobre.Fonte: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Há cem anos que o sexo é ciência, mas há mitos que persistem sem razão. A passividade da mulher no sexo é um deles, nota o terapeuta sexual. As conclusões do estudo no SexLab, único laboratório de investigação em Sexualidade Humana em Portugal, não se esgotam nesta conclusão, mas o investigador da Universidade de Aveiro prefere guardar mais detalhes para os especialistas de 32 países que vão falar sobre sexo no 10.º Congresso da Federação Europeia de Sexologia, que começou ontem e termina a 13 de Maio, no Porto. "Foi marcado antes da visita do Papa Bento XVI. Há dois anos!", brinca Pedro Nobre. Em Abril de 2009, o investigador admite ter tido "receio do impacto" do estudo "Saúde Sexual no Homem e na Mullher" na sociedade portuguesa. Mas a "forma esmagadora como as pessoas aderiram" surpreendeu-o. "Há uma discrepância entre a resposta fisiológica e a mental aos estímulos sexuais", conclui também Pedro Nobre. Muitas vezes, o universo feminino pode ter uma resposta física aos estímulos sexuais, mas isso não significa que sintam prazer. "Várias mulheres têm lubrificação sem ter consciência disso. Um exemplo mais radical é que as mulheres violadas dizem que lubrificaram. Acontece com muita frequência. E sentem-se culpadas por isso." Embora com menos frequência, o contrário também acontece. "Podem estar a sentir prazer, mas não obter resposta física", explica Nobre.
Esta situação sempre foi apontada como sendo um problema da mulher, mas o desencontro sexual entre o corpo e a mente é afinal "relativamente elevado em ambos os sexos", remata. Mas porque é que excitação física nem sempre implica prazer? "Para já, não existem respostas conclusivas, mas apenas hipóteses", admite Nobre. "No congresso, serão apresentados novos dados que podem ajudar a dar respostas."
MEDICAMENTO NEM SEMPRE É SOLUÇÃO Desde que Alfred Kinsey estudou a sexualidade em homens e mulheres nos anos 40 e 50 e deitou por terra "mitos e crenças inadequados", a sexologia como ciência evoluiu, mas "muitos persistem", como os da mulher passiva, o orgasmo vaginal como única fonte de prazer e preconceitos em relação à homossexualidade e preferências sexuais minoritárias, aponta Pedro Nobre. O congresso, um dos eventos mais importantes da área, irá lembrar que o sexo é um direito universal. "Prazer e satisfação sexual podem ser obtidos de diversas formas e em diferentes contextos e essa liberdade, desde que não interfira com a liberdade de terceiros, é um direito tão fundamental como qualquer outro."
Depois da "euforia do medicamento" dos anos 90, percebe-se hoje que os fármacos não são a solução milagrosa para todos os problemas. Se o Viagra foi uma verdadeira revolução para os homens ao tratar o seu principal problema - a disfunção eréctil -, as mulheres ainda não tiveram uma para a sua queixa primordial: a falta de desejo. A terapia farmacológica não é garantia de sucesso e, ao contrário da maioria dos homens, os medicamentos "não são suficientes para resolver os problemas sexuais das mulheres". Por isso, o desafio da sexologia como ciência é juntar ambas: a medicina e a psicoterapia sexual. "Cada vez mais, é necessário trabalhar numa perspectiva multidisciplinar para oferecer as melhores possibilidades de tratamento", acredita Pedro Nobre.
Casais, tomem nota: "É um erro o recurso directo a fármacos sem uma avaliação completa e um acompanhamento especializado. A sexualidade é muito mais do que o simples funcionamento de um órgão sexual." Outra dica é que em matéria de sexo, as expectativas devem ser realistas: "A ideia de perfeição associada necessariamente ao desempenho é um dos maiores entraves à plena satisfação sexual." Criatividade e amor são os elementos-chave para ter "bom sexo".
Re: Sexo é ciência há 100 anos.
mas, cem anos sao suficientes para mudar os milhares de anos de repressao feminina? acho que nao neh?
Leleca- Estagiário
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