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Pesquisa revela que falta de desejo atinge muito mais mulheres do que se imagina
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Pesquisa revela que falta de desejo atinge muito mais mulheres do que se imagina
Um raio-x da vida sexual da mulher brasileira mostrou que a maior preocupação delas é a não satisfação do parceiro (45,4%), seguida da contaminação com doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) 44%) e uma gravidez não planejada (41,9%). Não ter orgasmo está em quarto lugar, mas é uma questão que preocupa muito mais as mulheres (32,5%) do que os homens (14,9%). Para a médica psiquiatra Carmita Abdo a inibição do desejo sexual é uma queixa muito mais feminina do que masculina. "A mulher aprende a atingir o orgasmo com o tempo, chega à maturidade no auge e presencia a redução da libido no envelhecimento", salientou a especialista, uma das palestrantes do 1º Fórum Brasileiro de Sexualidade Feminina que aconteceu entre os dias 17 e 18 deste mês em São Paulo.[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
O Estudo da Vida Sexual do Brasileiro (EVSB), coordenado pela psiquiatra Carmita Abdo, do Programa de Estudos em Sexualidade (ProSex) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, foi feito com sete mil pessoas de ambos os sexos, maiores de 18 anos em 13 estados brasileiros em 2003 e atualizada em 2008. "A conclusão a que chegamos é que de 49% a 50% das mulheres brasileiras têm pelo menos uma dificuldade sexual ao longo da vida, o que é um número muito alto. Significa que metade da população feminina não está satisfeita com a sua sexualidade", frisou Carmita. Segundo a Organização Mundial de Saúde o sexo é um dos quatro pilares da qualidade de vida além da satisfação com o trabalho, a convivência com a família e o exercício do lazer.
"Hoje em dia há a Ditadura do Orgasmo, as pessoas fazem sexo focadas no fim, no resultado. Há um orgasmo mitificado, cobrado das mulheres. Elas inclusive mentem para não se sentirem discriminadas", observou Gerson Lopes, ginecologista e presidente da Comissão Nacional de Sexologia da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), também palestrante do evento.
Entre os principais problemas que comprometem a qualidade da vida sexual foram citados pelas mulheres dificuldade de excitação (26,6%), dificuldade para o orgasmo (26,2%), dor na relação sexual (17,8%) e desejo sexual hipoativo (9,5%). Entretanto, apenas 5,4% delas afirmaram ter feito tratamento para dificuldades sexuais. Na opinião do médico, baseado em sua experiência clínica, esta obrigação e o fato de não chegar ao orgasmo trazem consigo uma série de consequências ruins. "Ela perde o desejo para não ter que viver a experiência do fracasso, para não se sentir frustrada. A disfunção sexual pode até ser causada por substâncias ou doenças como diabetes, depressão e as flutuações de desejo são normais. Mas a angústia persistente deve ser investigada".
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