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Preservativo inflável de 5 metros e tenda sobre DST/aids viram atrações no centro de Niquelândia – G
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Preservativo inflável de 5 metros e tenda sobre DST/aids viram atrações no centro de Niquelândia – G
Um homem de aproximadamente 30 anos caminha pela calçada no fim da tarde com destino ao centro da cidade de Niquelândia, em Goiás. No meio do seu caminho, ele se sente atraído por um estande exposto com um preservativo inflável de cinco metros de altura na praça principal do município. Um grande evento na pequena cidade. O jovem vai até o local e descobre que se trata de um posto de informação sobre DST/Aids, sexualidade e de distribuição de materiais preventivos. A primeira dúvida é sobre a melhor maneira de evitar uma gravidez, já que até então ele estava levando pílulas do dia seguinte no porta-luvas do carro e pedindo para suas parcerias usarem. Essa cena aconteceu na última segunda-feira, quando o consultor do Instituto Cultural Barong Marcelo Peixoto prestava atendimento aos moradores de Niquelândia. “Isso me assusta cada vez mais, o uso indiscriminado desse remédio aumentou em cidades do interior do País”, disse.[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
A instituição, em parceria com a mineradora Anglo American e a Secretaria de Saúde de Niquelândia, instalou uma tenda e expôs os principais métodos de prevenção contra as DST/aids, distribuiu panfletos e preservativos e informaou os interessados sobre como adquirir a camisinha feminina nos serviços de saúde locais. Um telão também exibiu filmes sobre sexualidade e prevenção.
O projeto faz parte de ação da Anglo American em comemoração ao Dia dos Caminhoneiros, celebrado nesta quarta-feira, dia 30 de junho.
O consultor Peixoto visitou cinco farmácias no comércio central da cidade. Segundo ele, todas elas vendem preservativos e o contraceptivo de emergência conhecido como pílula do dia seguinte. “Mas, uma tinha quantidade superior desse remédio à venda em relação às camisinhas”, disse. Para ele, este fato pode indicar o alto consumo do remédio na região.
No entanto, a recomedação médica é a de que ela deva ser usada em casos excepcionais, quando não há possibilidade de outra forma de prevenção da gravidez. “Ela perde o efeito se for ingerida de forma contínua”, explicou Peixoto. A maioria das mulheres que passou pelo local informou utilizar a pílula do dia seguinte, segundo ele.
Todas pessoas com HIV e aids buscam tratamento fora de Niquelândia
O preservativo inflável de cinco metros e a tenda atraíram olhares da maioria dos frequentadores da região central e, em muitos casos, os motoristas dos carros reduziam a velocidade para visualizar o que estava acontecendo. Mas na calçada, algumas senhoras preferiram virar o rosto e caminhar com mais pressa. O tema sexo não é um assunto cotidiano em Niquelândia. “Um pai já chegou a furar a filha adolescente quando descobriu que ela deixou de ser virgem”, conta Cristina Régia dos Santos que trabalha na área de Vigilância Epidemiológica do município.
Se falar sobre sexo é difícil, pior ainda é abordar o tema aids. A cidade tem 55 pessoas vivendo com o HIV. Mas, todas fazem o tratamento em Goiânia e a Secretaria Municipal de Saúde de Niquelândia só conhece sete delas, detectadas com vírus em exames de pré-natal. “Todas têm medo de serem descobertas e sofrerem preconceito na cidade, por isso vão buscar atendimento em outro município”, explicou Cristina.
Outro fato que atrai as pessoas para a capital de Goiás é a infraestrutura oferecida pelos serviços de saúde. De acordo com Cristina, eles fornecem os antirretrovirais e exames mais caros que garantem o tratamento com mais qualidade. “Como nossa demanda é baixa, oferecemos transporte gratuito para os pacientes terem acesso à terapia (gratuita e universal, distribuída pelo governo)”, acrescentou.
Cristina disse que a cidade tenta mudar a realidade e quebrar o preconceito sobre o sexo e a aids por meio de palestras em escolas. “Ações de prevenção como esta no centro ajudam bastante. Os cidadãos têm mais coragem para conversar com gente desconhecida de fora e obtêm informações corretas.”
Dia dos Caminhoneiros
A assistente de Responsabilidade Social da Anglo American Silvia Almeida explica que a ação de prevenção na cidade de Niquelândia serve para lembrar que os caminhoneiros também são vulneráveis à epidemia de aids. “Eles enfrentam uma rotina pesada de trabalho, ficam o tempo inteiro na estrada. A cada dia, têm um destino diferente. Eles esquecem a saúde e como se cuidar”, disse.
Por isso, nesta quarta-feira, dia 30, a tenda e o preservativo inflável serão instalados em um posto de gasolina na entrada da cidade, o principal ponto de encontro dos caminhoneiros da região. A ideia do projeto é realizar oficinas e distribuir materiais com informações sobre DST/aids para estes trabalhadores, assim como, promover o cuidado com a saúde sexual.
Esta será a segunda vez que a Anglo American e o Barong realizam a iniciativa. A primeira foi no ano passado, na cidade de Cubatão, litoral paulista. “Foi um projeto piloto e percebemos que os caminhoneiros carregam a culpa de serem transmissores do HIV, quando na realidade são vulneráveis como outras pessoas”, explica Silvia.
A ação vai ocorrer a partir das 9h e segue até às 18h.
Anglo American e aids
A Anglo American é uma das maiores companhias de mineração do mundo, com sede no Reino Unido e grande filial na África do Sul.
O portfólio da empresa abrange atuação na exploração de metais preciosos e minerais, e é líder global em platina e diamantes; metais básicos – cobre e níquel; e outros commodities, como minério de ferro, carvão metalúrgico e carvão térmico.
As operações de mineração da empresa e sua carteira de projetos estão localizadas no sul da África, América do Sul, Austrália, América do Norte e Ásia.
A companhia foi uma das primeiras a desenvolver uma ampla estratégia de conscientização sobre o HIV e tratamento da aids para seus empregados.
Hoje, na África do Sul, onde a epidemia de aids ultrapassa os 18% na população sexualmente ativa, a Anglo American fornece gratuitamente antirretrovirais para os funcionários que necessitam.
No Brasil, a companhia realiza em datas específicas ações contra o HIV nas comunidades onde está presente. A ativista Silvia Almeida se beneficiou de medicamentos contra a aids numa época onde o acesso ainda era limitado no Brasil.
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