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Sida diminui entre jovens em África
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Sida diminui entre jovens em África
O número de jovens com sida diminuiu de forma significativa em oito países da África Sub-sahariana, uma zona que concentra 71 por cento dos 33,4 milhões de pessoas afectadas pela doença, segundo relatório da ONU.[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
“Na Côte d’Ivoire, Etiópia, Quénia, Malawi, Namíbia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabw, foi registada uma forte diminuição no número de pessoas infectadas pela sida, o que foi acompanhado por mudanças positivas no comportamento sexual dos jovens”, assegura a Agência das Nações Unidas de Luta Contra a Sida (UNAIDS) em estudo divulgado.
O organismo da ONU, que publica relatórios sobre a situação da Sida no mundo de dois em dois anos, afirma que o Quénia registou uma descida de 60 por cento no número de infectados entre 2000 e 2005.
Na Etiópia, o número de mulheres jovens grávidas afectadas pela doença caiu 47 por cento em zonas urbanas, enquanto nas zonas rurais a diminuição foi de 29 por cento.
A UNAIDS afirma também que em países como os Camarões, a Etiópia ou o Malawi, a idade em que os jovens começam a ser sexualmente activos está a recuar, enquanto em outros países da região diminuiu o número de pessoas que têm vários parceiros ao mesmo tempo e aumentou o uso do preservativo.
No entanto, segundo disse à agência Efe o porta-voz da organização Médicos sem Fronteiras (MSF) e coordenador médico da ONG em Genebra, Nathan Ford, nem tudo são boas notícias, já que a sua organização “não notou” uma diminuição no número de infectados.
“Desde que uma pessoa se infecta com o HIV até que surja a doença da Sida podem passar dez anos. Portanto, embora a transmissão esteja agora a descer, vamos continuar a receber aqueles que se infectaram há 10 anos e continuam a precisar de tratamento”, explicou o porta-voz dos MSF. “Só notaremos a diminuição na incidência da Sida a médio prazo, mas até lá o número de pessoas que precisam de tratamento vai continuar a crescer e, por enquanto, continuaremos a trabalhar em situações em que a necessidade de tratamento é muito maior do que a disponibilidade de medicamentos antirretrovirais”, afirmou Ford.
Em Novembro passado, a MSF denunciou o congelamento de fundos internacionais dedicados à luta contra a Sida e Ford afirmou que a falta de dinheiro já começa a afectar a população.
“Levámos dez anos a tratar da Aids (Sida) e já sabemos o que funciona e o que não funciona, mas agora dizem-nos que não há dinheiro suficiente”, reclamou Ford, que afirmou que, “na actualidade, apenas cerca de 30 por cento ou 40 por cento das pessoas que precisam de tratamento estão a recebê-lo”.
Ford destacou que há governos da África Sub-sahariana que “rejeitam os novos tratamentos recomendados, que melhoram o diagnóstico, propiciam a distribuição de drogas menos tóxicas ou a antecipação do tratamento para que os doentes tenham mais possibilidades de sobreviver”.
Embora a UNAIDS destaque no seu relatório que o Governo da África do Sul aumentou o seu orçamento dedicado à luta contra a Sida em 30 por cento em 2010, até chegar a mil milhões de dólares, os MSF consideram que o país é um dos que rejeita algumas das novas técnicas de tratamento.
“O plano de tratamento da África do Sul para portadores do HIV é bom em alguns sentidos, mas não aposta em antecipar o tratamento com antirretrovirais, pois seria mais caro e isto também acontece em Moçambique e no Zimbabwe”, assinalou o porta-voz da MSF.
Ford criticou que “há países da África Sub-sahariana, como o Lesoto, que realizam grandes campanhas de publicidade para convencer as pessoas a fazerem testes para descobrir se estão infectadas com HIV ou não, mas depois não têm os meios para tratar os que descobrem que estão”.
“Direitos aqui e agora” é a exigência da Conferência Internacional Sida’2010, que começa termina sexta-feira em Viena, com a participação de 25 mil especialistas e que, além da prevenção e tratamento, tem como objectivo denunciar a discriminação e a criminalização dos grupos de maior risco.
Cientistas, políticos, religiosos, voluntários, artistas, membros da realeza e representantes de marcas de preservativos estão em Viena até ao dia 23 para chamar a atenção sobre uma doença que tirou 25 milhões de vidas e que em 2008 afectava mais de 33 milhões de pessoas, segundo a ONU.
A reunião de Viena pretende lembrar que, apesar de grandes avanços no tratamento e, em menor escala, na prevenção, ainda há muito a fazer.
Os números da Sida continuam a ser alarmantes. Só em 2008, 2,7 milhões de pessoas se infectaram com o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), 97 por cento deles em países pobres ou em desenvolvimento. E em todo o mundo, 11 milhões de doentes não têm acesso aos tratamentos antirretrovirais.
Mas se a conferência quer continuar a chamar a atenção para a parte médica, outro dos objectivos essenciais é exigir maiores direitos e protecção para os doentes e pessoas mais susceptíveis de contrair a doença.
“A Conferência destaca que a protecção dos direitos humanos é um requisito fundamental para uma resposta efectiva ao HIV”, salienta a declaração de objectivos da Conferência Sida’2010.
“Já é evidente que o estigma, a discriminação e a violação de direitos e políticas repressivas ou equivocadas para grupos de população mais afectados pelo HIV são grandes obstáculos para se dar uma resposta efectiva ao HIV", acrescenta a declaração.
De facto, um dos documentos de trabalho da conferência, a chamada Declaração de Viena, afirma que “a penalização dos consumidores de drogas ilícitas está a fomentar a epidemia de HIV com consequências sociais e de saúde extremamente negativas. É necessária uma clara e completa reorientação da política”.
A declaração, redigida por um comité de especialistas que conta com a Nobel de Medicina Françoise Barré-Sinoussi, denuncia que o actual enfoque repressivo na luta contra a toxicodependência não só fracassou, mas está a contribuir para a expansão do contágio. Os autores do documento chegam a pedir ao secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, que “aplique urgentemente medidas que assegurem que o sistema das Nações Unidas (...) fale com uma só voz no apoio à descriminalização dos consumidores de drogas”. “Muitos de nós, que trabalhamos em pesquisa e tratamento da Sida, enfrentamos todos os dias os efeitos devastadores das políticas mal informadas sobre drogas”, assegurou o médico argentino Julio Montaner, presidente da Conferência.
A Conferência Sida’2010 quer insistir especialmente na situação do Leste Europeu e da Ásia Central, onde a Sida está a avançar a um ritmo preocupante, devido sobretudo ao uso de drogas injectáveis e à sua excessiva criminalização.
A XVIII Conferência da Sida quer, assim, fazer avançar o debate que começou na última reunião deste tipo, no México, em 2008, e para isso conta com importantes políticos e estrelas da música e cinema.
Re: Sida diminui entre jovens em África
Uma boa notícia! Significa que as lutas para conscientização de jovens têm surtido efeito.
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