Colectivos pedem fim de entraves a homossexuais

A adopção urgente por parte do Ministério da Saúde das medidas recomendadas pela Assembleia da República, em Abril, que visam eliminar a discriminação dos dadores de sangue homossexuais e bissexuais, foi ontem, terça-feira, exigida por 11 associações e movimentos, representativos de vários quadrantes da sociedade civil, em comunicado comum.

Da SOS Racismo à Ilga Portugal, passando pela associação feminista UMAR e a Médicos pela Escolha, todos criticam a “discriminação sem qualquer fundamento que põe de lado milhares de potenciais dadores, quando existe sempre necessidade de sangue”.

A reacção surge após o Ministério da Saúde mostrar intenção de não acolher a recomendação parlamentar, abolindo questões constantes nos formulários nas unidades de recolha que impedem gays de doarem sangue, bastando que admitam a sua orientação sexual.

Os 11 colectivos sublinham que “a homossexualidade não é sinónimo de comportamentos de risco, tal como a heterossexualidade não é garantia da sua ausência”.

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