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«Erotismo tem sido trocado por sexo imediatista, mecânico e hidráulico»
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«Erotismo tem sido trocado por sexo imediatista, mecânico e hidráulico»
A sociedade actual é hiper-sexuada e tem vindo a matar o erotismo, na opinião do sexólogo Júlio Machado Vaz, que assim justifica o «folclore» que é a criação do Dia Internacional do Orgasmo, que se assinala no sábado.Fonte: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
«Em termos globais, sou renitente aos dias de, não porque muitas causas não sejam actuais, mas porque revelam sempre atraso na luta por estas causas. Quanto a este dia, não penso que o orgasmo precise assim tanto de ser defendido», comentou em entrevista à agência Lusa Júlio Machado Vaz.
Para o sexólogo, «é algo que se insere num folclore em expansão nesta sociedade que é hiper-sexuada ao mesmo tempo que tem vindo a matar o erotismo».
Aliás, o Dia Internacional do Orgasmo foi precisamente criado há alguns anos por uma rede de sex shops britânicas, o que foi encarado como forma de conquistar mais clientes e incentivar ao consumo.
O excesso de «sexo pelo sexo» e de «sexo em termos comerciais» tem afastado as pessoas de cultivarem «o sexo como fonte de prazer e de comunicação».
«O erotismo tem vindo a ser trocado por um sexo imediatista, mecânico e hidráulico», resumiu.
Em termos históricos, o sexólogo elege a Grécia Antiga, a lírica trovadoresca e o amor grotesco como os períodos que melhor representam a «génese do amor pelo amor».
Quanto ao orgasmo, Júlio Machado Vaz frisa que fisiologicamente é de fácil definição, mas que a nível psicológico e de sensação é significativamente diferente entre homem e mulher.
«No ciclo de resposta sexual, é a explosão da excitação, que se traduz por uma sensação psicológica de prazer e a nível fisiológico por contracções musculares, alterações respiratórias e cardíacas», explicou.
Em termos fisiológicos, o orgasmo é igual independentemente do género, «mas a percepção psicológica é diferente e muito mais variada e rica na mulher».
«Se interrogarmos 100 homens sobre o que sentem, 99 dizem praticamente a mesma coisa. Se interrogarmos 100 mulheres é como passar de Vénus para Marte», compara.
Júlio Machado Vaz atribui às diferentes sensações e percepções das mulheres a responsabilidade por muitas julgarem que nunca atingiram o orgasmo: «É isso que faz com que nos apareçam mulheres em consultas de sexologia a dizerem que não conseguem atingir o orgasmo e que saem passado 50 minutos aliviadíssimas a dizer que afinal atingiam, mas não era como a amiga tal dizia».
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