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Alunos no DF que recebem orientação sobre DST estão abaixo da média
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Alunos no DF que recebem orientação sobre DST estão abaixo da média
A moça se coloca diante da turma de alunos da mesma idade e discorre sobre os cuidados que envolvem a prevenção e a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis. A coordenadora brinca: “Essa já virou especialista em orientação sobre Aids”. Há dez anos, Sandra Freitas coordena o projeto Educando para a vida no Centro Educacional nº 6, de Taguatinga. O projeto levou o estudo sobre sexualidade para dentro da escola e fez com que estudantes como Priscila Lopes, 16 anos, disseminassem a importância da educação sexual. “Depois de aprender o conteúdo, nos tornamos uma ponte desse conhecimento, dentro e fora da escola”, conta Priscila. A experiência relatada pela estudante não integra, no entanto, uma política educacional de destaque do DF. Segundo a Síntese de Indicadores Sociais (SIS), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a média percentual de estudantes do 9º ano (8ª série) do DF que recebe orientação sobre Aids ou doenças sexualmente transmissíveis, prevenção de gravidez, ou aquisição gratuita de preservativo, em escolas públicas e particulares, está abaixo da média nacional.[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Entre os dados está a prevenção da gravidez: 80,5% dos estudantes brasileiros são informados na escola pública sobre o assunto, enquanto no DF esse percentual chega a 79,7%.
O alerta sobre o desinteresse por um tema cada vez mais evidente convive com dados que elevam a educação local, quando comparada com a realidade do país afora. A taxa de escolarização líquida — proporção da população em determinada faixa etária que frequenta a escola no nível adequado — dos adolescentes de 15 a 17 anos no Brasil é de 50,9%. No DF, essa taxa é de 64,1%, atrás apenas de São Paulo e da Região Metropolitana de São Paulo (68,8% e 68,3%, respectivamente).
Idosos
O mesmo estudo mostrou ainda que a população de idosos no Brasil já supera a marca de 20 milhões. O perfil desse grupo é de brasileiros com baixa escolaridade, já aposentados e com pouca renda. No Distrito Federal a realidade é um pouco diferente, os brasilienses com mais de 60 anos de idade são mais bem instruídos e remunerados quando comparados com o cenário nacional.
No Brasil, mais de 6 milhões dos idosos têm menos de um ano de estudo. Esse montante representa 30,7% da população com mais de 60 anos de idade. No DF o índice é de 15,7%, mas ainda é considerado alto. Na região, 44,4% dos idosos vivem com mais de R$ 1.020 por mês, no Brasil, apenas 22,9% compartilham da mesma faixa de renda. Para o Coordenador do Centro de Medicina do Idoso do Hospital Universitário de Brasília, Renato Maia, a realidade dos idosos do DF é melhor por causa do grande número de servidores públicos.
O economista Fernando Andaló, 63 anos, representa esse grupo de privilegiados. Andaló chegou em Brasília em 1973 como servidor do Banco do Brasil, onde fez carreira até se aposentar aos 48 anos. “Aposentei cedo, mas continuo trabalhando”, conta.
Ricardo- Aprendiz
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