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Mensagem por Daniela Ter 13 Abr 2010, 15:17

Desde o nascimento, a criança explora o prazer, os contatos afetivos e as relações de gênero. Saiba como responder às dúvidas infantis sobre o tema.

Apreciar a textura de um sorvete, relaxar numa massagem, desfrutar o beijo da pessoa amada: tudo o que se relaciona ao prazer com o corpo está ligado à sexualidade. Embora pelo senso comum ela se confunda com o erotismo, a genitalidade e as relações sexuais, o fato é que esse campo do desenvolvimento humano pode ser entendido num sentido mais amplo e deve incluir a conscientização sobre o próprio corpo e a forma de se relacionar amorosamente.

Ainda que esse processo se estenda pelo resto da vida, ele se inicia na infância, desde o nascimento. "As crianças sentem prazer em explorar o corpo, em serem tocadas, acariciadas. Elas experimentam a si próprias e ao entorno, vivenciam limites e possibilidades", diz Cláudia Ribeiro, professora da Universidade Federal de Lavras (Ufla), em Minas Gerais.

De modo geral, é possível falar em três "frentes de descobrimento", que ocorrem paralelamente: a da dinâmica das relações afetivas, a do prazer com o corpo e a da identificação com o gênero. Tudo se inicia com a primeira percepção de prazer: o ato de mamar, uma ação que dá alívio ao desconforto da fome e que intensifica o vínculo afetivo, baseado na sensação de cuidado e acolhimento. "A ligação entre mãe e bebê é um embrião relacional que, mais adiante, será desafiado com a percepção de que a figura materna desvia sua atenção para outras pessoas, como o pai ou um irmão", explica Ada Morgenstern, psicanalista e professora do Instituto Sedes Sapientiae, em São Paulo.

Ao constatar que não é o centro das atenções, a criança sente certo abalo em seu "reinado", mas também percebe que a sensação boa de se relacionar pode ser estendida para além da figura da mãe. Inicialmente, ela se volta para outros membros do contexto familiar e, em seguida, depois do primeiro ano de vida, para fora dele. "Essas relações dão uma referência à criança sobre sua própria identidade. Interagindo com amigos, ela percebe a si mesma", diz Maria Helena Vilela, educadora sexual e diretora do Instituto Kaplan, em São Paulo.

Para compreender as relações entre casais, os pequenos criam representações com faz de conta e imitação.

O prazer do vínculo afetivo e das interações sociais se dá em paralelo com a percepção das relações amorosas entre casais. Para compreender essa realidade do mundo, a criança se utiliza de recursos próprios da fase que vive: o faz de conta e a imitação. Falas como a de Ana Beatriz (primeira imagem), que representa no desenho um passeio de mãos dadas com um colega - ou seja, uma situação típica de namoro -, demonstram o interesse sobre os relacionamentos.

Experiências e perguntas nas investigações sobre o prazer

A descoberta de que o corpo é uma importante fonte de prazer costuma vir acompanhada de perguntas sobre a sexualidade. É comum, por exemplo, uma criança pequena perguntar a uma visita se ela tem "pinto" ou "perereca" - causando certo constrangimento aos adultos. A questão explicita que ela começa a identificar as diferenças entre o corpo do homem e o da mulher e toma consciência das características do próprio físico. Nesse contexto, além da investigação visual, experimenta as sensações causadas pelo toque em diferentes partes do corpo (e no de outras crianças), sejam elas do mesmo sexo ou do sexo oposto. "Também fazem parte dessa vivência beijos e abraços entremeados por risos e cócegas", completa Cláudia.

Um dos pioneiros a estudar a exploração do prazer corporal foi o neurologista austríaco Sigmund Freud (1856-1939), criador da psicanálise, que chocou a sociedade de sua época ao falar da sexualidade infantil - rompendo com a imagem da criança inocente, assexuada. Ele mapeou o desenvolvimento nesse campo em diferentes fases, cada uma valorizando o prazer em uma região do corpo. A primeira delas é a fase oral, que se estende até os 2 anos e em que os pequenos concentram na boca a maior parte das sensações de prazer - mamar no seio ou na mamadeira, chupar chupeta etc. Em seguida, passa-se à fase anal (em torno dos 3 e 4 anos), quando a criança ganha controle sobre os esfíncteres e passa pelo processo de largar as fraldas. Nesse momento, sente-se bem em eliminar ou reter urina e fezes, fazendo do ânus uma região de prazer.

Depois os pequenos descobrem o prazer genital e investem nessa exploração do próprio órgão sexual. Esse período ocorre entre os 3 e os 5 anos e, depois dele, instaura-se um período de latência, em que as questões da sexualidade ficam secundárias nas inquietações infantis (até a puberdade). Embora não tenha sido superada, essa divisão em etapas é hoje relativizada pelos especialistas. "A separação por fases tem a intenção de facilitar a compreensão sobre o amadurecimento da sexualidade e não pode ser entendida como algo estanque, que ocorre linearmente", explica Ada.

As dúvidas sobre a concepção são frequentes e devem ser respondidas com precisão.

É também durante a Educação Infantil que os pequenos começam a se colocar questões sobre a origem dos bebês. Os caminhos para resolver esse "mistério" costumam ser perguntar a um adulto ou elaborar teorias próprias com as informações que coletam das mais variadas fontes - conversas, filmes e livros, por exemplo. A fala de Luís Antônio, que parece se contentar com a ideia de que os bebês vêm do hospital, é um exemplo disso (veja o diálogo abaixo).

"A minha mãe tá perguntando para o meu pai se ela pode me dar um irmãozinho. Se ele deixar, vai nascer." Luís Antônio, 4 anos
"E de onde ele vai vir?" repórter
"Do (hospital) Samaritano." Luís Antônio

"Nessa hora, o importante é responder exatamente o que a criança está perguntando, sem antecipar dúvidas", diz Marcos Ribeiro, sexólogo e coordenador geral da ONG Centro de Educação Sexual, no Rio de Janeiro. Se uma criança indaga como os bebês nascem, dizer que eles saem do hospital, embora não seja errado, não resolve a dúvida, pois poderia indicar que eles são comprados ou pegos no local. Uma possibilidade é dizer que eles vêm da barriga da mãe, sem dizer como ele entra ou sai dela (a menos que o pequeno pergunte). "Assim, é possível garantir que eles tenham acesso à informação à medida que as questões façam sentido para eles ou os inquietem", diz Ribeiro.

No espaço escolar, fale sobre o que é público e o que é privado

Além de explicações sobre anatomia e concepção, os pequenos vão aos poucos construindo ideias sobre cada gênero. Por volta dos 2 anos, a criança percebe se é do sexo feminino ou masculino e, no contato com os adultos ao seu redor e pela mídia, aprende o que é ser menino ou menina em sua sociedade - e, claro, tem contato com os rótulos associados a eles. Os pequenos logo percebem que se espera que o homem seja forte (veja o desenho e a fala de Felipe ao lado) e que a mulher seja frágil e delicada (veja a fala de Sofia abaixo).

"O meu pai às vezes me chama de Sofião...Eu não gosto dele quando faz isso comigo." Sofia, 5 anos

"É preciso ter atenção à rigidez dessa diferenciação e à criação de estereótipos que não contemplem a diversidade entre as pessoas", alerta Ribeiro. Nesse aspecto, a escola tem um papel importante. A maneira como a instituição lida com as diferenças físicas e a igualdade de oportunidades são maneiras de ensinar o respeito à diversidade e de não reafirmar clichês questionáveis - como o fato de a menina ser passiva, e o menino, destemido ou mesmo autoritário.

Da mesma forma, a equipe docente tem responsabilidade em explicitar as regras da cultura em que os pequenos estão inseridos. É preciso ter atenção, sobretudo, à distinção do que cabe no espaço público e no privado. A masturbação, por exemplo, requer um espaço privado para ser realizada, assim como urinar e defecar. "O professor deve intervir ao ver um menino manipulando a genitália em local público, mas o foco não deve ser a ação em si. A questão é o local apropriado", diz Maria Helena. "O adulto não deve repreender a criança apenas porque ele mesmo está incomodado. Se ela estiver se tocando em local privado, como a cabine de um banheiro, não é adequado pedir para parar."

Construída no início da vida, a identificação com o gênero se vincula à cultura em que cada criança se insere.

O desafio para o professor é enorme: ao mesmo tempo em que deve preservar a intimidade das crianças e não culpabilizá-las por manifestações de sexualidade, ele é responsável por um processo educativo que aborde valores, diferenças individuais e grupais, de costumes e de crenças. Isso é fundamental tan-to na infância como na adolescência, quando a questão ressurge a todo vapor. O mesmo te-ma voltará a ser abordado na série Desenvolvimento Infantil e Juvenil - que, a partir do mês que vem, direciona o olhar para o comportamento dos jovens.

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Mensagem por Gustavo Sex 07 maio 2010, 09:07

Isso é tipo um guia para pais e professores, né? Achei legal, mas quando eu tiver um filho e ele começar a se interessar pelo tema, vou é mador o meninão ou a meninona para a casa da titia Daniela lol!
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Mensagem por Daniela Seg 17 maio 2010, 09:46

Sexualidade e adolescência

Para a OMS (Organização Mundial da Saúde), a sexualidade é “uma energia que nos motiva a procurar amor, contacto, ternura e intimidade; que se integra no modo como nos sentimos, movemos, tocamos e somos tocados; é ser-se sensual e ao mesmo tempo sexual; ela influencia pensamentos, sentimentos, acções e interacções e, por isso, influencia também a nossa saúde física e mental”.
A sexualidade na adolescência tem uma importância que não é questionada por ninguém, tal o peso das evidências: pelas transformações que se operam no corpo e que devem ser compreendidas; por ser uma fase da vida em que surge o primeiro amor, havendo que tomar decisões e adoptar comportamentos saudáveis em matéria de sexualidade; por essa mesma sexualidade incluir factores muito positivos para o desenvolvimento da personalidade que devem ser reconhecidos.
A educação sexual é um meio valiosíssimo de cultura e que contribui para a formação do adolescente. Os tabus que existiam até há algumas décadas atrás vão caindo por terra, hoje qualquer adolescente pode encontrar informação idónea sobre eventuais riscos para a sua sexualidade consultando fontes como o Portal da Saúde (Ministério da Saúde) ou o do Instituto Português da Juventude, os Médicos de Portugal ou a Associação para o Planeamento da Família e passar a saber o que são doenças transmitidas sexualmente ou outros riscos que acarreta o sexo não protegido.
O ideal é a educação sexual começar em casa, por meio do diálogo franco e aberto entre adolescentes e seus encarregados de educação. Livros, brochuras ou folhetos sobre temas neste âmbito (as alterações físicas características da adolescência, a contracepção, a transmisão de DST) podem constituir um bom ponto de partida para este diálogo sendo, ao mesmo tempo auxiliares no processo de esclarecimento de todas estas questões. Na farmácia, estão disponíveis folhetos que podem, igualmente, servir de base para uma conversa no espaço confidencial com o farmacêutico.
É preciso dizer a verdade sobre as doenças transmitidas sexualmente, em que o risco aumenta muito com a banalização dos parceiros ocasionais. Doenças como as candidíases, as vaginites bacterianas e a tricomoníase, estre outras, são resolvidas através de um tratamento antimicrobiano adequado, sendo que na maior parte dos casos é necessário que haja tratamento do parceiro sexual.
Temos depois as situações muito mais graves a longo prazo, como é o caso da SIDA, da hepatites B e C e da infecção papilomavírus humano, uma infecção vírica sexualmente transmitida, frequentemente assintomática, podendo desaparecer de forma espontânea, mas que pode dar origem a lesões vaginais benignas (verruga genital) ou, nalguns casos, lesões pré-malignas que podem originar o cancro do colo do útero (felizmente, já existe vacinação sendo recomendada a todas as raparigas a partir dos 13 anos de idade e antes do início da vida sexual activa).
Tais doenças só são evitadas através da utilização do preservativo e daí recomendar-se que este seja utilizado em todas as relações por maior que seja a confiança que nos pareça merecer o parceiro. Um outro aspecto relevante a considerar é o aparecimento de uma gravidez não desejada, situação particularmente crítica quando surge em idades jovens. O preservativo também constitui um método de prevenção da gravidez.
No entanto, dado o risco que prevalece de ruptura, perfuração, deslizamento, colocação inadequado, é recomendado, logo desde o início da actividade sexual, o uso regular de contraceptivos orais pelas raparigas, porque só estes garantem uma prevenção quase 100% eficaz quanto à gravidez. A contracepção de emergência deve ficar reservada para situações excepcionais de relações sexuais desprotegidas.
Como a utilização de todos estes meios contraceptivos requer regras adequadas, o ideal que se sugere é que, quando há perspectivas do início de uma actividade sexual, mesmo antes da ocorrência da primeira relação, a rapariga recorra, no seu centro de saúde, a uma consulta de planeamento familiar para aí receber informações correctas e indicações adequadas a si, podendo igualmente aqui expor as suas dúvidas com a finalidade de se salvaguardar de contrair doenças transmitidas sexualmente e de engravidar.

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