Dunga libera sexo para jogadores,mas só nas folgas

Dunga liberou. Não geral, não ao extremo de prometer andar pelado em caso de título, como Diego Maradona, que também permitiu a seus jogadores beber e comer churrasco durante a Copa. Mas o treinador da seleção brasileira afirmou ontem que seus comandados poderão receber visitas nas folgas e até fazer sexo no Mundial.


“Tem que respeitar o convívio geral, mas, quando todo mundo estiver livre, aí depende, cada um tem um gosto”, disse. “Nem todo mundo gosta de sexo, nem todo mundo gosta de tomar seu vinho, ou de sorvete”.

A concentração do time para a Copa da África do Sul estava sendo gestada pela CBF como a mais fechada dos últimos tempos. Privacidade sempre foi a maior das preocupações de Dunga.

A intenção é impedir que o Brasil repita Weggis (Suíça). Antes da Copa de 2006, os treinos viraram festa.

Ontem, porém, quando pisou em solo sul-africano, o treinador deu sinais de que o enclausuramento não será tão intenso quanto previsto. “Nós vamos ter uma carga de trabalho, e o jogador chega [a ficar] não digo esgotado, mas já um pouquinho mais tenso. E aí tem que dar folga normalmente’’, afirmou Dunga. “Não tem problema nenhum, [os atletas] estão liberados para receber visitas, amigos, família”.

Outro indício de que o trabalho antes da estreia será mais aberto é que os treinos serão liberados para a imprensa, com restrição para as transmissões ao vivo, outra marca da última Copa que a CBF quer eliminar de vez.

“Cheguei aqui e fui ver o muro que mandei construir. Não consegui enxergar”, ironizou, a respeito da tela instalada em volta do hotel.

“Não tem por que ter imprensa quando jogador está fazendo exames”, justificou Dunga, referindo-se aos portões fechados em Curitiba, na primeira fase de treinos.

TRABALHO PESADO

Hoje pela manhã, a equipe fará o primeiro treino na escola de ensino médio Hoersköol Randburg, a cinco quilômetros do hotel Fairway. O colégio, em período de provas, ainda é frequentado por alunos e professores. Mas o assédio deve ser baixo, se comparado a Weggis, quando torcedores chegaram a invadir o campo. (Folhapress)

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